A GAZETA DO OESTE teve acesso, de forma exclusiva, documento oficial que
se caracteriza num novo capítulo do possível desvirtuamento da transferência
federal de recursos financeiros feita ao município do Assu, cidade-polo da
região do Vale do Açu, para ações de enfrentamento às enchentes que ocorreram
no ano de 2009, primeira gestão do novamente prefeito do município, Ivan Lopes
Júnior (PROS).
O fato recente, datado de fevereiro deste ano, é desdobramento
da constatação feita em 2011 pela Controladoria Geral da União (CGU), em
Brasília, de que houve superfaturamento e sobrepreço nas obras públicas em Assu
financiadas pelo dinheiro remetido pela União para as ações emergenciais.
Em reportagem publicada no dia 1º de agosto de 2011
sob o título “CGU vê fraude em recebimento de verba após tragédias em Assu”, o
jornal Tribuna do Norte, de Natal, reportou que “a Controladoria Geral da União
(CGU) constatou superfaturamento e sobrepreço em obras públicas no município de
Assu, distante 207 km de Natal.
As verbas superfaturadas seriam as repassadas
pela União para reconstrução após tragédias. Além da cidade potiguar, outras
nove espalhadas pelo Nordeste também aparecem no relatório da CGU: Castelo do
Piauí, Prata do Piauí e São Miguel da Baixa Grande (Piauí); Coreaú, Groaíras e
Massapê (Ceará); Dom Pedro e Grajaú (Maranhão); e Maruim (Sergipe)”.
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