segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Caern: Fiscalização na adutora Sertão Central Cabugi flagra irregularidades

Uma fiscalização realizada na adutora Sertão Central Cabugi, no Rio Grande do Norte, detectou quatro situações de retirada irregular de água. Na comunidade de Riacho do Prato, no município de Angicos, uma pessoa estava enchendo um açude com água retirada clandestinamente da adutora. O maior problema ocasionado por estas ações irregulares é o comprometimento do abastecimento das cidades atendidas pela Sertão Central Cabugi.

A equipe da Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern) percorreu a adutora na quinta-feira (13), com a presença da Polícia Militar e autorização do Ministério Público das cidades de Angicos e Ipanguaçu. De acordo com o chefe da Unidade de Receita da Regional Assu, Oscar Nelson, foram encontradas três irregularidades na comunidade de Riacho do Prato. Sendo uma em que um açude recebia a água clandestina. “A tubulação usada era de meia polegada. Entretanto, como a pressão naquele trecho é alta, com certeza houve uma retirada muito grande do produto”, ressalta.

Em outro flagrante detectado foi que, mesmo existindo o hidrômetro em uma fazenda, o proprietário resolveu fazer uma rede que não era registrada pelo equipamento para aguar plantação e para uso dos animais. Já o terceiro flagrante em Riacho do Prato foi uma ligação clandestina, ou seja, retirada de água sem registro pela Caern, para uma propriedade.


A quarta irregularidade foi encontrada em uma das descargas presentes na tubulação da adutora no município de Itajá, onde foi danificado o equipamento para que a água escorresse e fosse utilizada pelos animais. Neste caso, não foi possível identificar o responsável pelo dano. As três pessoas responsáveis pelas propriedades foram notificadas pela companhia. Na sexta-feira (14), foram feitos os registros por meio de Boletim de Ocorrência sobre as irregularidades. Em seguida, o material com o histórico das ocorrências e fotos será encaminhado à Assessoria Jurídica da Caern para as medidas cabíveis. O Ministério Público também será informado do resultado da fiscalização.

A comunidade de Riacho do Prato é a primeira a receber água ao longo da extensão da adutora. Por este motivo, a pressão da água neste trecho é muito alta. As intervenções irregulares nesta comunidade provocam problemas de abastecimento nas demais cidades que ainda receberão a água da Sertão Central.

A retirada da água causa despressurização e a água não chega com a mesma força. A adutora é responsável pelo abastecimento das cidades de Angicos, Fernando Pedroza, Pedro Avelino,Lajes, Caiçara do Rio do Vento e Riachuelo, além das comunidades de Riacho do Prato, São Miguel no município de Fernando Pedroza, Tapuia, Santa Maria, Mulungu e São José da Passagem no município de Santana do Matos.

Independente da época do ano, é crime retirar água das adutoras, uma vez que elas foram construídas para levar água tratada para abastecimento humano. Jamais a água que passa por tratamento deve ser usada para irrigar plantações ou para animais. Isto porque houve gastos consideráveis por meio de tratamento com processos adequados para torná-la própria para consumo. Outro problema constatado com as ações irregulares é o prejuízo causado pelo dano ao patrimônio público, que existe para atender um conjunto de pessoas e não pessoas de forma isolada.

Fonte: G1.com

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Estudante do Curso - Bacharelado em Administração, apresentador do Programa Radiofônico "O Legislativo em Ação", parceiro da Rádio Princesa 90FM, Redator da Coluna "Giro pela Cidade", Titular do Blog Angicos Noticias e blogueiro!