Buscas aos fugitivos seguem sem Força Nacional e focada em

Perto de completar 50 dias da primeira fuga do sistema penitenciário federal do Brasil, as buscas aos dois fugitivos do presídio considerado de segurança máxima, localizado na segunda maior cidade do Rio Grande do Norte, agora seguem sem a participação da Força Nacional. A informação que já vinha circulando nos últimos dias, foi confirmada nesta quinta-feira (27) pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), responsável pela operação.

O ministério anunciou ontem que a atuação da Força Nacional em Mossoró não será renovada. A Portaria do Governo Federal que prorrogou a presença do efetivo na cidade potiguar tem validade até esta sexta-feira (29). Além de confirmar que a participação da Força Nacional nas buscas realmente se encerra hoje, o ministério informou que a operação de buscas dos dois fugitivos da Penitenciária Federal de Mossoró "entra numa segunda fase, focada em ações de inteligência".

Para o secretário Nacional de Políticas Penais, do MJSP, André Garcia, "neste momento, o mais importante é o foco nas investigações da Polícia Federal, mas, com a permanência de forças locais, com intensa atuação das polícias Militar e Civil”. Ele garantiu também que a instituição segue "no esforço concentrado para a recaptura". O ministério explicou ainda que as ações de inteligência ocorrem no âmbito da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO), composta pelas Polícia Federal, Polícia Civil, Polícia Rodoviária Federal (PRF), Polícia Militar e Polícia Penal.

O MJSP garantiu também que a PRF segue na cidade potiguar no apoio das operações de buscas, com reforço operacional. Rogério e Deibson fugiram da Penitenciária Federal de Mossoró no dia 14 de fevereiro deste ano. De lá para cá, as buscas, que completam 46 dias hoje, têm acumulado um saldo de pistas e rastros dos fugitivos, além de sete prisões de suspeitos de envolvimento com o pós-fuga. (De Fato)