Apesar das
inúmeras especulações sobre o que teria motivado a morte do arquiteto Petronyo
Ulisses da Costa, de 27 anos, a Polícia Civil ainda não divulgou as
possibilidades que tem investigado. Hoje pela manhã, o delegado Ben Hur Cirino
esteve no local onde o corpo do arquiteto foi encontrado, acompanhando a
perícia da equipe do Itep, bem como levantando informações que ajudem a
esclarecer o caso.
O trabalho foi
acompanhado pela imprensa e alguns fatos aguçaram a curiosidade dos presentes. O
desaparecimento que muitos pensavam ter sido um seqüestro mostrou-se um crime
brutal. O corpo do
arquiteto foi abandonado às margens de um rio num distrito de João Câmara e
apresentava marcas de espancamento no rosto e de tiros na nuca, sinais típicos
de uma execução. Ora, mas se Petronyo era uma pessoa amável como inúmeros
amigos atestam nas redes sociais, quem teria motivos para executá-lo?
O pedaço de
canudo encontrado enrolado junto a uma cédula de cinco reais na roupa do
arquiteto pode ajudar a Polícia a esclarecer o mistério. Objetos simples e que
para muitos pode não ter qualquer relação com o caso, são tratados como
evidências para a Polícia.
Infelizmente,
a Justiça não acatou o pedido do delegado, que até então presidia o caso, e não
decretou a prisão das pessoas filmadas pelo circuito interno de um posto de
combustível, abastecendo o carro do arquiteto na madrugada em que ele
desapareceu. Agora que o corpo da vítima foi encontrado, um novo depoimento
deles pode causar uma reviravolta no caso.
Isso, além de
algumas “coincidências” que também vão ser analisadas pelo experiente Ben Hur.
O arquiteto desapareceu na mesma data de morte do seu irmão, ocorrida há 28
anos, e poucos dias depois de criminosos terem assaltado e ameaçado todos os
presentes em um velório da família.
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