Nelter Queiroz cobra ações de abastecimento hídrico e saúde
O parlamentar reforçou solicitações para a perfuração de poços e construção de barragens submersas em comunidades rurais de Jucurutu e de outros municípios, além de criticar a interrupção no fornecimento de alimentação em hospitais estaduais.

Em pronunciamento na sessão plenária desta quinta-feira (25), na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte (ALRN), o deputado Nelter Queiroz (PSDB) voltou a pautar problemas relacionados à infraestrutura hídrica no interior e à crise enfrentada pela rede estadual de saúde. O parlamentar reforçou solicitações para a perfuração de poços e construção de barragens submersas em comunidades rurais de Jucurutu e de outros municípios, além de criticar a interrupção no fornecimento de alimentação em hospitais estaduais.
Segundo Nelter, a construção de barragens submersas é medida urgente para garantir segurança hídrica em comunidades que sofrem historicamente com a seca. Ele citou localidades do município de Jucurutu, como Riachão de Baixo, Riacho da Palha, Saco dos Cavalos, Saco do Meio e Riacho Fundo, destacando que essas obras seriam fundamentais para fortalecer a agricultura familiar e assegurar o sustento das famílias rurais. O deputado também reiterou pedidos para a perfuração de poços em Jucurutu, São Rafael e Santana do Matos, regiões que enfrentam dificuldades de abastecimento.
Em outro momento do pronunciamento, Nelter Queiroz chamou atenção para a grave situação vivida em hospitais estaduais, como o Walfredo Gurgel, Giselda Trigueiro, Santa Catarina e a unidade de São José de Mipibu. De acordo com o parlamentar, desde meados de setembro acompanhantes, pacientes e servidores dessas instituições estão sem acesso a refeições básicas. Ele responsabilizou o atraso no pagamento de funcionários terceirizados da empresa contratada para o serviço e afirmou que a situação compromete a dignidade de pessoas já fragilizadas pela internação.
Nelter classificou o cenário como “triste e inaceitável” e cobrou providências urgentes da governadora Fátima Bezerra (PT) e do secretário estadual de Saúde. Para ele, a crise na alimentação soma-se à falta de insumos e de medicamentos, ampliando o colapso do sistema público. “Espero que o governo encontre rapidamente uma solução, porque estamos falando de vidas, de pessoas que já enfrentam o sofrimento da doença e agora precisam lidar também com a falta de comida”, concluiu.
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