O Ministério Público do Rio Grande do Norte, por meio da
Promotoria de Justiça da comarca de Angicos, ajuizou Ação Civil Pública por
crime de improbidade administrativa, tendo como réus o Prefeito do município de
Angicos, Ronaldo de Oliveira Teixeira, o Secretário de Administração, Henrique
Eduardo Lopes de Oliveira, o engenheiro civil Marco Túlio Oliveira de Sales, e
a empresa Areta Construções, Comércio e Serviços.
Contrariando a legislação aplicável, a administração pagou por
serviços não realizados, como se houvessem sido efetivados, tratando-se de
despesa sem o retorno da prestação do serviço. O pagamento do serviço teve o
aval do Prefeito, Secretário de Administração e Engenheiro Civil responsável
pela fiscalização, causando dano aos cofres públicos no valor de R$ 11.195,66
(Onze mil, cento e noventa e cinco reais e sessenta e seis centavos).
Após pericias realizadas pelo Tribunal de Contas do Estado
(TCE/RN), CREA, e pelo Departamento de Engenharia Civil da UFRN,
respectivamente, foi constatado que apenas 92,4 % da obra de construção de uma
quadra poliesportiva na comunidade de Riacho do Prato, no município de Angicos,
havia sido concluída.
Segundo apurado, os réus além de ferirem a moralidade e a
probidade administrativa, permitiram o enriquecimento ilícito da empresa
executora da obra, também configurando crime de improbidade administrativa ao
permitir que terceiro se enriqueça ilicitamente.
Fonte: MPRN