O pagamento do auxílio emergencial representa 10% do Produto Interno Bruto (PIB) de 103 das 167 cidades do Rio Grande do Norte. O número foi revelado nesta segunda-feira (10) em estudo da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Os pesquisadores analisaram a relação entre os recursos federais e a manutenção da economia dos municípios brasileiros.
Segundo o estudo, o impacto estimado para todos os Estados do Nordeste, somados, é, em média, 6,5% do PIB. O valor representa é mais que o dobro da média nacional (2,5%). O Estado mais beneficiado é o Maranhão, com algo em torno de 8,6% do seu PIB. Para o Rio Grande do Norte, o impacto é de 5,3% do PIB potiguar.
O principal dado do levantamento, no entanto, é sobre o impacto do programa federal nas contas municipais. Os dados levantados pela UFPE mostram que as cinco parcelas auxílio emergencial equivalem a 10% ou mais do PIB para 1.709 municípios brasileiros. Deste total, 80,4% das cidades estão localizadas nos 9 Estados do Nordeste: Bahia (324), Piauí (200), Maranhão (192), Paraíba (186), Ceará (138), Pernambuco (131), Rio Grande do Norte (103), Alagoas (57) e Sergipe (44).
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