Policiais
civis do Rio Grande do Norte decidiram que, a partir desta terça-feira, 5, vão
deflagrar a Operação Zero e se concentrar na Central de Flagrantes. A categoria
cobra uma nova proposta do Governo do Estado referente ao projeto de
reestruturação de carreira, bem como as promoções atrasadas que não foram
implantadas, previsão de pagamento dos salários atrasados e melhores condições
de trabalho.
A diretoria do SINPOL-RN informa que foi chamada
para uma reunião com o Governo na manhã desta segunda-feira, 4, no entanto, não
houve nenhum avanço.
"Infelizmente, chegamos às 8h30 no Centro
Administrativo e saímos às 16h sem absolutamente nada. A equipe do Executivo
abandonou, literalmente, a diretoria do sindicato em uma sala, por volta das
12h, e não retornou mais. Somente após termos ligado para cobrar um
posicionamento nos foi dito que não havia previsão da possível proposta a ser
apresentada", explica Nilton Arruda.
A diretoria então voltou para o SINPOL-RN e
repassou as informações aos Agentes e Escrivães. "Diante da insatisfação e
do tratamento desrespeitoso que recebemos, ficou deliberado pelo início da
Operação Zero", completa.
Com a deflagração da Operação Zero, os Policiais
Civis esperam ser recebidos pela governadora Fátima Bezerra e que ela coloque
uma proposta na mesa. "Os rumos do nosso movimento dependerá do próprio
Governo. O prazo assinado em um termo de compromisso no dia 23 de julho se
venceu em 31 de outubro, então, agora é uma questão de vontade política".
A diretoria do SINPOL-RN lembra que os policiais
civis vêm lutando por valorização pelo trabalho realizado no combate à
insegurança. "Nós queremos que o Governo reconheça o esforço que temos
feito diariamente, inclusive, por sermos um dos piores efetivos do Brasil,
cobramos também a realização do concurso público".
Com a Operação Zero nesta terça-feira, conforme
a deliberação, os Policiais Civis do interior devem se concentrar nas
delegacias regionais. (Grande Ponto)
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