O Programa de Coleta Seletiva Solidária da Assembleia
Legislativa, lançado no final do ano passado, tem avançado e atingido bons
resultados em sustentabilidade. Dentre as ações desempenhadas pelo projeto,
ganha destaque o reaproveitamento de materiais obsoletos da Casa. Exemplos
disso são os objetos artesanais produzidos a partir de itens em desuso como
disquetes e fitas cassete – que através das ideias criativas do programa, se
transformaram em blocos de anotações, porta lápis e porta celular.
À frente do programa, a servidora Joana D’arc Rodrigues
explica que a confecção dos objetos é apenas uma das ações previstas pelo
projeto ‘Coleta Seletiva Solidária’, que segundo ela tem como objetivo
principal a adequada separação e destinação dos resíduos recicláveis gerados no
âmbito do Legislativo Estadual – atendendo às legislações específicas.
Concluídas as etapas de diagnóstico e de seleção da
cooperativa de catadores de materiais recicláveis que irá receber os resíduos
gerados no âmbito da Assembleia Legislativa, Joana esclarece que o programa
entra agora em uma nova fase: a de sensibilização dos servidores. “Vamos
iniciar nos próximos dias a implementação prática do projeto. Para isso, a
nossa equipe irá percorrer os setores da Casa orientando quanto ao adequado
descarte do lixo. Em suma, são apenas dois tipos de resíduos: sujos e limpos. O
limpo será destinado à cooperativa”, disse ela.
Para a vice-presidente da comissão que coordena o projeto,
os efeitos da coleta e reaproveitamento de resíduos sólidos vão além da questão
ambiental. “Desempenha também uma importante função social e econômica, no
momento em que gera emprego e renda às famílias cooperadas, possibilitando
ainda a inclusão social de pessoas historicamente marginalizadas”, observa
Claudia Catarina. De acordo com a servidora, mais de 10 toneladas de resíduos
já foram destinados até o momento para a cooperativa, em ação que recolheu
materiais inservíveis dos setores de almoxarifado, galpão, manutenção e Escola
da Assembleia.
Além da coleta e destinação dos resíduos recicláveis, o
programa prevê também conscientizar e promover o adequado descarte de resíduos
perigosos e eletrônicos, como lâmpadas, pilhas e periféricos de informática.
Uma outra ação prevista é sensibilizar os servidores legislativos para a
redução do consumo de materiais de expediente, tais como papel e copos
descartáveis.
O programa de Coleta Seletiva Solidária da Assembleia é
desenvolvido por uma comissão formada por cinco servidores de diversas áreas e
setores da Casa. Ela é responsável pelo planejamento, operacionalização e
monitoramento das ações, além da interlocução com a cooperativa de catadores.
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