A
procuradora-geral da República, Raquel Dodge, denunciou ontem (13)
o senador José Agripino Maia (DEM-RN) ao Supremo Tribunal Federal (STF), com
mais dois acusados, pelos crimes de associação criminosa e peculato.
A
procuradoria acusa o parlamentar de manter um funcionário fantasma em seu
gabinete durante sete anos. Conforme a PGR, o funcionário fantasma era gerente
de uma farmácia em Natal e nunca esteve em Brasília.
Na
denúncia, a procuradoria afirma que foram desviados dos cofres públicos cerca
de R$ 600 mil entre 2013 e 2016. Pelo suposto desvio, a PGR também pediu ao
Supremo o pagamento de indenização por danos morais coletivos no mesmo valor do
suposto desvio.
Também fazem
parte da denúncia duas pessoas ligadas ao senador: Victor Neves Wanderley, que
recebia o dinheiro, e Raimundo Alves Maia Júnior, que era beneficiado pelo
repasse.
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