As grandes obras de infraestrutura, principalmente
no setor de energia (linhas de transmissão e parques eólicos), que vêm sendo
implantadas nos estados do nordeste Brasileiro têm impulsionado as pesquisas
arqueológicas. No Estado do Rio Grande do Norte, um grupo de arqueólogos da
empresa A Lasca do IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico
Nacional) está imbuído nessa tarefa.
Na manhã desta
quinta-feira 6/12, houve um encontro entre gestores, coordenadores, educadores,
servidores públicos e pessoas da comunidade em geral, no sentido de
compartilhar os resultados do projeto de estudos arqueológico e de pesquisa:
“Programa de Gestão Arqueológicas – Salvamento – LT 500kv Açu III – João Câmara
III e ampliação das subestações associadas – RN” que vem sendo desenvolvida com
foco em 9 municípios, entre os quais, Angicos. Participaram do encontro: Também
participaram do momento; a secretária de Educação, Maria Tereza, o Secretário
de Agricultura, Ivan França, o Presidente do STTR-Angicos, Ivanaldo Cunha e o
prof. Joaquim Azevedo, representando a Chefe da 8ª DIREC, Rejane Macedo.
Realizado no auditório do
Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras de Angicos (STTR), a apresentação
foi conduzida pelos integrantes da equipe multidisciplinar da empresa A Lasca,
que são; o Prof.º Dr.º Marcos Rogério R. Carvalho Arqueólogo e Educador (Doutor
e Mestre MAE/USP, Bacharel em História FFLCH/USP e Licenciado FE/USP) e pela
Prof.ª Dr.ª Ana Cristina C. Anjos Socióloga e Educadora (Doutora em Educação
FE/USP, Mestre em Educação ECA/USP, Bacharel em Sociologia PUC/SP) conduziram o
momento. Ambos os profissionais estão realizando um trabalho de pesquisa dentro
do percurso da linha de transmissão Marcos Rogério R Carvalho, professor Dr. em
Arqueologia da UFRN, realiza o mapeamento do acervo arqueológico do Rio Grande
do Norte.
A Prof.ª Dr.ª Socióloga,
Ana Cristina destacou que, a intenção dos estudos é verificar a existência de
artefatos arqueológicos nas áreas a serem diretamente afetadas, bem como,
proteger, preservar e valorizar o patrimônio arqueológico e cultural dos
municípios da região das Obras e do País.
Para secretária de
Educação, Prof.ª Maria Tereza de Melo Baracho, os estudos representarão o ponta
pé inicial para a implementação de um trabalho de reconhecimento e valorização
dos patrimônios matérias e imateriais culturais existentes na nossa querida
cidade de Angicos.
O Arqueólogo antecipa
que, atualmente, no Estado do Rio Grande do Norte o IPHAN (Instituto do
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) já registrou aproximadamente 407
sítios arqueológicos: “Acreditamos que existe uma quantidade muito maior pelos
estudos que vem sendo realizados não apenas pela linha de transmissão, mas, por
outros trabalhos quem estão sendo realizados no RN, demonstram que este Estado
contracena entre os Estados mais ricos do País. No Cadastrado Nacional de
sítios arqueológicos do IPHAN, já existem três sítios com pinturas rupestres em
Angicos cadastradas e protegidas no âmbito Federal, localizados no Trapiá,
jatobá e Pedra Lisa”, revela Marcos Rogério.
Na concepção do
arqueólogo, na Região do Central possui uma vasta área com potencial de se
transformarem em locais de visitas científicas e turísticas.
Assessoria de Comunicação - Prefeitura de Angicos
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