sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

Durante encontro, Equipe do A Lasca apresenta resultados de estudos arqueológicos feitos em Angicos e outros 8 municípios.


As grandes obras de infraestrutura, principalmente no setor de energia (linhas de transmissão e parques eólicos), que vêm sendo implantadas nos estados do nordeste Brasileiro têm impulsionado as pesquisas arqueológicas. No Estado do Rio Grande do Norte, um grupo de arqueólogos da empresa A Lasca do IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) está imbuído nessa tarefa.

Na manhã desta quinta-feira 6/12, houve um encontro entre gestores, coordenadores, educadores, servidores públicos e pessoas da comunidade em geral, no sentido de compartilhar os resultados do projeto de estudos arqueológico e de pesquisa: “Programa de Gestão Arqueológicas – Salvamento – LT 500kv Açu III – João Câmara III e ampliação das subestações associadas – RN” que vem sendo desenvolvida com foco em 9 municípios, entre os quais, Angicos. Participaram do encontro: Também participaram do momento; a secretária de Educação, Maria Tereza, o Secretário de Agricultura, Ivan França, o Presidente do STTR-Angicos, Ivanaldo Cunha e o prof. Joaquim Azevedo, representando a Chefe da 8ª DIREC, Rejane Macedo.




Realizado no auditório do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras de Angicos (STTR), a apresentação foi conduzida pelos integrantes da equipe multidisciplinar da empresa A Lasca, que são; o Prof.º Dr.º Marcos Rogério R. Carvalho Arqueólogo e Educador (Doutor e Mestre MAE/USP, Bacharel em História FFLCH/USP e Licenciado FE/USP) e pela Prof.ª Dr.ª Ana Cristina C. Anjos Socióloga e Educadora (Doutora em Educação FE/USP, Mestre em Educação ECA/USP, Bacharel em Sociologia PUC/SP) conduziram o momento. Ambos os profissionais estão realizando um trabalho de pesquisa dentro do percurso da linha de transmissão Marcos Rogério R Carvalho, professor Dr. em Arqueologia da UFRN, realiza o mapeamento do acervo arqueológico do Rio Grande do Norte.

A Prof.ª Dr.ª Socióloga, Ana Cristina destacou que, a intenção dos estudos é verificar a existência de artefatos arqueológicos nas áreas a serem diretamente afetadas, bem como, proteger, preservar e valorizar o patrimônio arqueológico e cultural dos municípios da região das Obras e do País.

Para secretária de Educação, Prof.ª Maria Tereza de Melo Baracho, os estudos representarão o ponta pé inicial para a implementação de um trabalho de reconhecimento e valorização dos patrimônios matérias e imateriais culturais existentes na nossa querida cidade de Angicos.

O Arqueólogo antecipa que, atualmente, no Estado do Rio Grande do Norte o IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) já registrou aproximadamente 407 sítios arqueológicos: “Acreditamos que existe uma quantidade muito maior pelos estudos que vem sendo realizados não apenas pela linha de transmissão, mas, por outros trabalhos quem estão sendo realizados no RN, demonstram que este Estado contracena entre os Estados mais ricos do País. No Cadastrado Nacional de sítios arqueológicos do IPHAN, já existem três sítios com pinturas rupestres em Angicos cadastradas e protegidas no âmbito Federal, localizados no Trapiá, jatobá e Pedra Lisa”, revela Marcos Rogério.

Na concepção do arqueólogo, na Região do Central possui uma vasta área com potencial de se transformarem em locais de visitas científicas e turísticas.

Assessoria de Comunicação - Prefeitura de Angicos

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Estudante do Curso - Bacharelado em Administração, apresentador do Programa Radiofônico "O Legislativo em Ação", parceiro da Rádio Princesa 90FM, Redator da Coluna "Giro pela Cidade", Titular do Blog Angicos Noticias e blogueiro!