O futuro secretário
estadual de segurança, o coronel Araújo, quer estabelecer um diá logo com a ala
militar da bancada federal do Rio Grande do Norte para ter o apoio do Governo
Federal na segurança do Estado. À TRIBUNA DO NORTE, Araújo afirmou que procurou
o general do Exército Eliéser Girão, eleito deputado federal pelo PSL, mesmo
partido do presidente eleito Jair Bolsonaro, e com o capitão da Polícia Militar
Styvenson Valetim (Rede), para ter acesso ao alto escalão de militares da
futura gestão do Governo Federal, responsáveis pela ala da segurança.
Com a expectativa de
arrecadar recursos com o Governo Federal, Araújo pretende pôr a polícia na rua
com ações ostensivas e aumentar a capacidade de investigação. O futuro
secretário faz a ressalva que isso é possível somente se houver a integração
das forças de segurança estaduais (Polícias Civis e Militares, Instituto Legal
e Corpo de Bombeiros), com o poder Judiciário (Ministério Público e Justiça
Estadual) e com as forças federais (Polícia Federal, Rodoviária Federal e
Forças Armadas).
Na avaliação de Araújo, o
grande desafio da sua gestão vai ser recuperar o efetivo das polícias com a
crise fiscal que passa o Estado. Ele afirmou que concursos serão feitos
“somente quando forem possíveis” porque, hoje, o Estado gasta acima do limite
da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) nas despesas com pessoal e, enquanto
não for possível, vai ser preciso “otimizar os recursos humanos” com ações
planejadas e integradas.
O coronel assume a Secretaria de Segurança Pública no dia 1º de janeiro com a missão de dar autonomia às forças do Estado e “agir como um facilitador” entre elas. Araújo atuou como Comandante-Geral da Polícia Militar e, atualmente, é chefe de segurança da Assembleia Legislativa. Abaixo, a entrevista completa.
O coronel assume a Secretaria de Segurança Pública no dia 1º de janeiro com a missão de dar autonomia às forças do Estado e “agir como um facilitador” entre elas. Araújo atuou como Comandante-Geral da Polícia Militar e, atualmente, é chefe de segurança da Assembleia Legislativa. Abaixo, a entrevista completa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário