O Instituto de Defesa e Inspeção Agropecuária
do RN (Idiarn) inicia nesta quinta-feira (1º), a segunda etapa da campanha de
vacinação contra febre aftosa que será realizada durante todo o mês de
novembro.
Nessa etapa a vacinação será obrigatória apenas
para os animais de zero a 24 meses, porém, os demais animais também deverão ser
declarados.
O produtor cadastrado junto ao Idiarn deverá
adquirir sua vacina em uma das lojas autorizadas a comercialização e, após
isso, vacinar seus animais e declarar o rebanho em um dos escritórios do
Idiarn, Emater/RN ou Secretarias Municipais de Agricultura.
Os produtores que possuem apenas animais acima
de 24 meses, deverão fazer a declaração de comparecimento dos mesmos, diz a
notícia proveniente da assessoria de comunicação social do Instituto, na
capital do estado. O RN tem hoje um rebanho bovino de 891.848
animais.
Na primeira etapa da ação, ocorrida em maio
passado, o estado vacinou 96,87% desse rebanho, mantendo os bons índices do ano
anterior. Esses números permitem que o RN continue com
status livre de febre aftosa com vacinação.
A febre aftosa é uma doença causada por vírus
que provoca febre e aftas, principalmente na boca e entre os cascos dos
animais, causando enorme perda na produção de leite e carnes.
O diretor geral do Idiarn, Camilo Collier,
declarou que o estado teve uma ótima cobertura na campanha da primeira etapa e
quer manter os resultados que foram bastante significativos para o RN,
mostrando que a adesão dos produtores para a vacinação continua sendo bastante
efetiva.
O RN foi reconhecido internacionalmente livre
de aftosa com vacinação pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), em maio
de 2014.
Desde que conseguiu a classificação, sonhada há
décadas pelos criadores potiguares o estado passou a exportar seus animais.
Renato Dias, diretor de Defesa e Inspeção
Sanitária do órgão, cita que o RN está em processo de retirada da
obrigatoriedade da vacinação contra febre aftosa, sendo essencial a manutenção
dos altos índices de cobertura vacinal.
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