A produção de leite no interior do Rio Grande do Norte
precisa ser ampliada e apoiada. É o que defende o presidente da Assembleia
Legislativa, deputado Ezequiel Ferreira (PSDB). Após a seca prolongada e os
problemas que os produtores tiveram em todas as regiões do estado, o deputado
quer a retomada de garantias e incentivos para que a economia no interior
potiguar seja fomentada e, por consequência, mais pessoas possam ser atendidas
através do Programa do Leite, do Governo do Estado.
Em
conversas com prefeitos do interior do estado, principalmente de regiões que
têm tradição na produção de leite, como Agreste, Seridó, Central e Mato Grande,
Ezequiel Ferreira debateu sobre as necessidades do setor. O apoio para escoar e
fomentar a produção dos micro e pequenos produtores, que vendem o leite às
usinas de lacticínios pelo estado, é considerado um ponto fundamental para o
reaquecimento na economia e, além disso, contribuir para a segurança alimentar
da população mais carente.
"Foram
sete anos de seca e os pequenos produtores foram os mais afetados. Ampliar o
Programa do Leite para mais regiões, atendendo mais produtores, vai ser
importante não somente para o desenvolvimento econômico das regiões, mas dando
segurança à ampliação da produção por parte dessas pessoas e garantindo o
fornecimento do leite às famílias que estão na linha de pobreza no RN",
explica o deputado Ezequiel Ferreira.
Em
2017, O Programa do Leite potiguar atendia cerca de 90 mil famílias em todo
estado, atuando na área social, atendendo famílias em situação de insegurança
alimentar (desnutrição) e, no campo econômico, servindo para fomentar e
estimular a produção de laticínios. Ao todo, teve custo de aproximadamente R$
47 milhões, financiados pelo Fundo Estadual de Combate à Pobreza (Fecop), no
ano passado. A intenção do presidente Ezequiel Ferreira é fazer com que seja
feita uma reavaliação sobre novos produtores que podem ser fornecedores do
programa.
"Há
produtores que têm o rebanho com duas, três cabeças de gado, mas que tiram
desse leite produzido o sustento de suas famílias. No período de seca foi ainda
mais complicado para se manter os rebanhos, grandes ou pequenos, além de ter
havido a redução na produção devido às dificuldades para alimentar o gado. O
estímulo à atividade é fundamental para o desenvolvimento no interior
potiguar", avalia Ezequiel.
O
deputado disse que vai procurar ampliar a discussão com os prefeitos de cidades
que compõem a bacia leiteira potiguar e, após definirem as prioridades, buscar
junto ao Governo do Estado a inclusão dos novos produtores no Programa do Leite.
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